Dia dos Namorados. Ou será Dia das Namoradas?
Texto: Assenção Pessoa
Pensei em escrever
um texto para falar sobre o dia dos namorados. Mas, o que escrever? Por onde
começar? Foi então que dei uma passada na internet, busquei alguns sites e
fiquei ainda mais confusa. Então segui meu coração.
Afinal uma data
que surgiu no Século III, Roma antiga, com as histórias de São Valentim e as tradições
sobre essa comemoração onde o amor e o relacionamento são os maiores presentes,
deve ter algo de muito prazeroso para se dizer.
Dia dos Namorados!
Dia dos Enamorados, do encanto, da descoberta e do conhecimento a dois! Mais
que isso: atualmente, cumplicidade, amanticidade, sedução, inspiração e
feitiço.
A humanidade
conta que esta data faz referência a uma história de amor vivida pelo padre Valentim que lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, quando da
proibição sobre o casamento durante as guerras, pois acreditava que os
solteiros eram melhores combatentes.
Valentim
além de continuar a celebrar os casamentos, também se casou secretamente. Valentim
foi condenado à morte. Mas na prisão conheceu a filha cega de seu carcereiro,
se apaixonou por ela, e como que por milagre, a jovem ficou curada. Logo em
seguida a pena se cumpria e Valentim morria, tornado-se mártir pela igreja Católica.
Mas antes deixou uma mensagem de adeus a sua amada, a qual a chamou de “minha namorada”. E assinou como “seu namorado”.
A partir do
Século XVIII, 14 de fevereiro, a data da morte de Valentim, passou a ser
comemorado o Dia dos Namorados, pelos ingleses e franceses, mais tarde sendo
adotada pelos Estados Unidos. Na Idade Média, esta data, 14 de fevereiro, também
fazia alusão ao primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Nesse contexto, os
namorados da Idade Média deixavam mensagens de amor na soleira da porta da sua
amada neste dia.
No Brasil,
por via de regra, o comércio era mais importante e o contexto do amor ficou de
lado, sendo dedicado ao Dia dos Namorados, 12 de junho, por conta das vendas
muito baixas neste mês. O objetivo era aumentar as vendas nos comércios. Esta
introdução se deu por volta de 1949. Juntou o dia 12 ao dia 13 de junho, por
causa de Santo Antonio, o santo casamenteiro.
Excluindo a
parte interesseira, uma data onde se comemora o namoro, a paixão, o
relacionamento a dois, o mais importante é o amor, o romance e o carinho que são demonstrados,
compartilhados e vividos pelos casais apaixonados.
O namoro. Afinal, o que é o namoro?
Namorar é se esforçar para conquistar o amor de alguém, é cortejar,
atrair, cativar, tornar-se enamorado, e muito outros adjetivos. Uma relação
afetiva entre duas pessoas para partilharem experiências, conhecimento, confiança
e cumplicidade, uma relação de
desejo, carinho, vontade ficar junto, isso é namoro.
O
namoro de antes expressava o cortejo à pessoa amada, sem implicar qualquer tipo
de intimidade. Atualmente, para uns, numa relação tradicional, o namoro compromete
o casal socialmente, com intimidade, mas, sem vínculo matrimonial. É a fase do relacionamento que antecede o
noivado e o casamento.
Para outros, o casal partilha e experimenta
relações mais íntimas, de natureza emocional e sexual, que servem de base para
decidirem se firmam um compromisso mais sério. É uma relação mais leve e menos
exigente, mas que também envolve fidelidade, dedicação e respeito.
Hoje
em dia, em muitos casos o namoro não tem como objetivo o casamento. São namoros
liberais e as relações tendem a ser mais abertas. E mesmo sendo casados, mantém
esse vínculo de namoro para não deixar cair na rotina uma relação conquistada
dia a dia. Essa conquista é alimentada por uma relação de namoro constante.
Sabe-se
que no namoro, todos os dias são especiais, todas as datas importantes para os
dois são lembradas e comemoradas. Cada dia, para o casal enamorado é romance, é
perfume, é poesia, são rosas. E é assim, que muitos casamentos hoje tem se
mantido por longos e longos anos. (A propósito, o meu, 37 anos de muito namoro e cumplicidade.)
Esse
conceito de “namoro” ainda se aplica quando alguém cobiça algo que deseja obter.
Depois de alguns meses namorando uma joia, um vestido, sapato, uma camisa, decide
comprá-los. O ato de namorar nesse caso, se refere à vontade de ter o objeto do
desejo.
Por que não chamar de “namoro”
todas as etapas do relacionamento? Afinal, namorar é conhecer, é se reconhecer,
é fazer o teste drive constantemente, é "estar em
amor", esse é o estado de Eros,
o deus do amor.
Namorar é tornar o amor sempre uma contemplação, sem jamais
perder esse foco contemplativo.
Os que saem desse estado de contemplação morrem sufocados em
sua própria solidão, enquanto quem permanece, tem a sensação de um voo beirando
o pico das mais altas montanhas, cuja sensação é de suspense e ofegação igual
águias pairando no ar.
Aos casais enamorados, digo: vençam a barreira do precipício
que afoga o amor e o relacionamento. Sejam cada vez mais namorados. Afinal, não
é atoa que a palavra amor está
dentro da palavra namoro.
Dia dos Namorados
ou Dia das Namoradas não importa. Liberem-se, libertem-se, curtam-se, apimente o seu relacionamento e o mais importante: nunca esquecer a
dança de acasalamento.
Feliz Dia dos Namorados!
Leo &Assenção - 37 anos de casados
Bodas de Aventurina
Uma casamento ungido e protegido por Deus.
Sempre N A M O R A D O S
Leo &Assenção - 37 anos de casados
Bodas de Aventurina
Uma casamento ungido e protegido por Deus.
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