Festa
Junina? De onde veio?
(Texto de Assenção Pessoa)
As tradições
fazem parte da nossa vida cultural. O mês de junho é marcado pelas fogueiras
(embora hoje seja raro se ver uma fogueira, em função do desenvolvimento das
cidades), é marcado por danças típicas como as quadrilhas e os bumba-meu-boi.
Os balões também compõem este cenário, que é cada vez mais raro em função de
leis que proíbem esta prática, por causa dos riscos de incêndio que
representam.
Embora sejam comemoradas por todo o Brasil, é na região Nordeste
que as festas ganham uma grande expressão. Como é uma região onde a seca é um
problema gravíssimo, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer
as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura. Além de
alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento
econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os
festejos.
No Maranhão é
marcada pelo Bumba-meu-boi, principal atração turística nesse período.
Mas, afinal
de contas, de onde vêm as festas juninas?
Segundo os
historiadores, os portugueses introduziram no Brasil, a partir de 1500, época
em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal, muitas características
da cultura europeia, e entre elas estão às festas juninas.
As pesquisas mostram que o surgimento dessas festas foi no período pré-gregoriano, uma festa pagã em comemoração à grande fertilidade da terra, às boas colheitas, na época em que denominaram de solstício de verão. Eram chamadas de Joaninas e recebeu esse nome para homenagear João Batista, primo de Jesus, que, segundo as escrituras bíblicas, batizava as pessoas, purificando-as para a vinda de Jesus. Essas comemorações também aconteciam no dia 24 de junho.
O nome
joanina teve origem, nos países europeus católicos no século IV. Quando chegou
ao Brasil foi modificado para Junina. Trazida pelos portugueses, logo foi
incorporada aos costumes dos povos indígenas e negros. Assim, passou a ser uma
comemoração da igreja católica, onde são homenageados os três santos: no dia 13
a festa é para Santo Antônio; no dia 24, para São João; e no dia 29, para São
Pedro.
Assim temos duas
explicações para o termo festa juninas. A primeira explica que surgiu em função
das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está
festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem
a São João.
Sob a influência
de elementos culturais da França veio a dança marcada pela nobreza e que, no
Brasil, influenciou as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de
artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora
para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas,
muito comum em Portugal e na Espanha. Todos estes elementos culturais
foram, com o passar do tempo, se juntaram aos aspectos culturais dos
brasileiros, indígenas, afro-brasileiros e europeus, nas diversas regiões do
país, tomando características únicas em cada uma delas.
Itapecuru Mirim poderia ter uma das maiores e melhores festa juninas do Maranhão, pois se os promotores desse tipo de evento se unissem em prol dessa cultura que é bela e rica como seus folguedos, brincadeiras, danças e comidas típicas. Mas ocorre que por conta de puro orgulho dos organizadores das danças, pois não se curvam diante das adversidades e não percebem que um precisa do outro para poder realmente promoverem algo grandioso e bonito para nosso povo. Seria interessante que todos percebesse não só a questão da atividade econômica mas também a preservação das raízes e costumes de nosso município. Por outro lado, o poder público por meio de suas secretarias de Cultura e Turismo e Educação poderia está se dedicando a esse evento que é é também turístico e econômico e fazer de suas escolas um celeiro de nossa cultura, valorizado assim a cultura local e preservando o que é nosso. Se apropriar dos grupos musicais e danças locais, barracas tradicionais padronizadas, comidas típicas e realizar uma festa junina linda e apreciada não só pelos itapecuruenses, mas por todas as pessoas turistas e visitantes.
Itapecuru Mirim poderia ter uma das maiores e melhores festa juninas do Maranhão, pois se os promotores desse tipo de evento se unissem em prol dessa cultura que é bela e rica como seus folguedos, brincadeiras, danças e comidas típicas. Mas ocorre que por conta de puro orgulho dos organizadores das danças, pois não se curvam diante das adversidades e não percebem que um precisa do outro para poder realmente promoverem algo grandioso e bonito para nosso povo. Seria interessante que todos percebesse não só a questão da atividade econômica mas também a preservação das raízes e costumes de nosso município. Por outro lado, o poder público por meio de suas secretarias de Cultura e Turismo e Educação poderia está se dedicando a esse evento que é é também turístico e econômico e fazer de suas escolas um celeiro de nossa cultura, valorizado assim a cultura local e preservando o que é nosso. Se apropriar dos grupos musicais e danças locais, barracas tradicionais padronizadas, comidas típicas e realizar uma festa junina linda e apreciada não só pelos itapecuruenses, mas por todas as pessoas turistas e visitantes.
Curiosidades
sobre os Santos das Festa Juninas
Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são
comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de
junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a
tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da
casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a
tradição, devem comer deste pão. Santo Antônio é com certeza o que mais possui
devotos espalhados pelo Brasil e também por Portugal.
São João Batista, é o
Santo mais festeiro das comemorações juninas. A tradição diz que Izabel, mãe de
João era prima da Virgem Maria e prometeu à Virgem avisá-la logo que criança
nascesse, pois não residiam muito distante. Numa noite estrelada São João veio
ao mundo. Para avisar a Virgem, a prima mandou erguer, na porta de sua casa, um
mastro e acendeu uma fogueira que o iluminava. Era o aviso combinado. A Virgem
Maria correu logo para visitar Isabel. Levou-lhe de presente uma capelinha, um
feixe de folhas secas e folhas perfumadas para a caminha do recém-nascido. É honrado em festas alegres e dionisíacas, com
muita comida, dança e bebida. A data coincide com o solstício de verão no
hemisfério norte. Desde tempos remotos, camponeses de toda Europa comemoravam,
acendendo fogueiras. A tradição estendeu-se ao Brasil e outros países
latino-americanos, coincidindo, neste caso, com o solstício de inverno.
São Pedro, Simão Pedro era
como se chamava, segundo a Bíblia, Atos 10:18 e na II Epístola de Pedro 1:1. Existem
diversas interpretações protestantes sobre o significado deste versículo. As
igrejas do protestantismo histórico, argumentam
que a "pedra" referida seria a confissão de fé de Pedro, isto é, que
Cristo é o Messias . As igrejas pentecostais e neopentecostais argumentam
recentemente que a pedra é o próprio Jesus. Em ambos os casos afirma-se que na
tradução da Bíblia em grego, a palavra para pedra é "petra", que
significa uma "rocha grande e maciça", a palavra usada como nome para
Simão, por sua vez, é "petros", que significa uma "pedra
pequena" ou "pedrinha". Porém em grego, inicialmente as palavras
"petros" e "petra" eram sinônimos no 1° Século e no Evangelho
Segundo Mateus, original em aramaico, língua falada por Jesus e pelos
apóstolos, a palavra para rocha ou pedra é Kepha, enquanto a palavra
para pedrinha é evna, o que Jesus disse a Simão foi “tu és Kepha e
sobre esta Kepha construirei minha igreja”.
A igreja católica considera Pedro como o primeiro Bispo de Roma, sendo por isso o primeiro Papa da Igreja Católica e, até hoje, o detentor do mais longo papado da história, cerca de trinta e sete anos.
Referências
Brasil
Escola (brasilescola.com)
Sua Pesquisa (suapesquisa.com)
Brasil Cultura (brasilcultura.com.br)
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