segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

OBRAS DE AUTORA ITAPECURUENSE







OBRAS DE AUTORA ITAPECURUENSE:



ASSENÇÃO PESSOA:



BIOGRAFIA ATUALIZADA

Professora especialista, escritora e poeta, Maria da Assenção Lopes Pessoa nascida em 25 de maio de 1960, na cidade de Itapecuru- Mirim, MA. Brasil. Filha de Antônio Ferreira Lopes e Maria da Paz de Meneses Viana.
Casou-se com Leonidas Mesquita Pessoa em 14 de setembro de 1979. Uma união de muito amor e realizações, com quem tem 04 filhos: Hugo, Higo, Leonidas Junior e Suyanne, e 05 netos: Laiza Mirella, José Guilherme, Sarah Louise, Amália e Alana Ariella (in memoriam).
Quatro anos depois foi morar em Pirapemas, MA.,  onde passou oito anos de sua vida, e teve uma importante contribuição na educação daquele município. Lá lecionou no ensino fundamental, foi diretora de escola e supervisora da Educação Infantil. Incentivou as atividades cívicas como, os desfiles de 7 de Setembro, atividades culturais e desportivas nas escolas deste município.
Com o falecimento de seu sogro, Leônidas Rodolfo Pessoa, Voltou a residir em Itapecuru-Mirim.

ESCOLARIDADE:
Cursou Educação Infantil na Escola Clodomir Caldas, Bairro Trizidela (hoje extinta).
O curso primário (1ª a 4ª série) na Escola Paroquial São Vicente de Paula, da 5ª a 8ª série, no antigo Ginásio Bandeirante.
O curso técnico de Enfermagem e o curso de Magistério na extinta escola Cônego José Albino Campos. Sempre uma aluna dedicada e que participava de todas as comemorações culturais, artísticas e desportivas das escolas as quais estudava. Nos jogos escolares participava como atleta no Voleibol, Handebol, Corridas de 100m e revezamento.
Aprendeu Datilografia na Escola Jesus Maria José. Atualmente, estes cursos estão obsoletos.
Formação Acadêmica:
O curso de Licenciatura em Biologia e a Especialização na mesma área, pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA.
Especialização em Gestão, Supervisão e Planejamento, pelo Instituto de Ensino Superior Franciscano – IESF.
Outros cursos e mini-cursos:
Inglês, Arte, Língua Portuguesa, Geografia, História, Biologia, Matemática, Educação Fiscal e Cidadania, Educador Social, Jovens e Adultos e Motivação Desenvolvimento de Trabalho em Equipe, somando mais de 3.000 horas/aulas. Em seminários e participação em encontros na área de meio ambiente e da educação e saúde.

Atuação Profissional:
Professora Assenção Pessoa é funcionária pública estadual, e atualmente, esteve à frente da direção do Centro de Ensino Itapecuru-Mirim.
A título de carência, atuou como professora de várias disciplinas nas escolas estaduais CEM Wady Fiquene – CAIC (a qual foi gestora e uma das primeiras professoras naquela casa, uma experiência encantadora) e CEM Professor Newton Neves. No município deu aulas nas escolas João as Silva Rodrigues, Gonçalves Dias e Alvimar Braúma, iniciando sua experiência coma gestora na escola João da Silva Rodrigues.
Por várias vezes foi diretora de escolas públicas e supervisora de educação infantil em Pirapemas, MA.

Título:
Membro Fundador da Academia Itapecuruense de Ciências, Letras e Artes - AICLA – Cadeira de Nº 13, Patrono: Manfredo Viana, do qual é descendente sendo sua bisneta.

Vida literária:
Assenção Pessoa se apaixonou pela literatura ainda muito pequena, quando escrevia ou lia as cartas que seus avós enviavam ou recebiam de suas filhas que residiam em São Luís, Ma. Por volta de 1975 compôs sua primeira poesia, “A locomotiva do tempo”, publicado no livro Recordações.
Criou sua primeira peça teatral para o dia das mães ainda na escola Cônego José Albino Campos (nunca publicada). No CEM Newton Neves e CEM Wady Fiquene – CAIC, criou o Projeto Arte-Vida, Sábado Alegre, minipeças teatrais, produziu feiras de ciências. Produziu e distribuiu cordéis educativos e políticos.
Participou do VII Festival Maranhense de Teatro Estudantil, pelo CEM Wady Fiquene.
Possui como produção científica sua monografia: “Educação Sexual e Saúde Escolar”, dentre outros trabalhos. Contribui com vários estudantes de graduação, na produção e pesquisa de trabalhos monográficos científicos, bem como, Artigos Científicos, além de proferir palestra e ministrar cursos.

Trabalho literário publicado:
Publicação de livros:
 Recordações, Editora NELPA, São Paulo, 2011. Um livro de poesias que retrata as lembranças de uma adolescente.

José e as Três Mosqueteiras e A Princesa Sarah e o Sapo, Editora Gregory, São Paulo, 2015. São livros de literatura infantil, paradidático.

Itapecuru Mirim, sua gente, sua história, Editora NELPA, São Paulo, 2015. É um livro didático e pedagógico.

Participação em Antologias:
 1ª Antologia AILCA, da Academia Itapecuruense de Ciências, Letras e Artes: org. Benedita Azevedo, Ed Costelas Felinas, SP, 2013.

Mil Poemas para Gonçalves Dias, org: Dilercy Aragão Adler e Leopoldo Gil Dulcio Vaz, EDUFMA, São Luis, Ma, 2013.

 (Antônio Gonçalves Dias (1823‑1864) nasceu em Caxias, no Maranhão, filho de pai português e mãe cafuza. Estudou em Coimbra, onde obteve o grau de bacharel em Direito em 1844. De volta ao Brasil, exerceu a docência e funções públicas, incluindo a diplomacia na Europa. Faleceu na costa do Maranhão, no naufrágio do navio no qual regressava da Europa, onde fora em busca de tratamento de saúde. O maior poeta do Brasil.)
Mil Poemas para Óscar Alfaro, LIBRO VIRTUAL.ORG, publicado em novembro de 2013.
(Óscar González Alfaro, conhecido como Óscar Alfaro nasceu em San Lorenzo, Tarija, 5 de setembro de 1921 – faleceu em La Paz, 25 de dezembro de 1963, poeta, cientista, professor e periodista boliviano, que se destacou na Bolívia por sua dedicação a  literatura infantil e juvenil).

Alfred Asis. Homenaje a Vinicius de Moraes, Sinfonias de La Luna, Antologia-Recopilación, poetas e escritores Del mundo - Isla Negra a Natal, de Agosto, 2014, poeta@alfredasis.cl

Marcus Vinícius da Cruz de Melo Moraes nasceu em 19 de Outubro de 1913, na cidade do Rio de Janeiro - RJ, e pertenceu à segunda geração do Modernismo no Brasil. Homem de muitas facetas, Poeta desde menino, cantor e compositor, escritor, amante da sétima arte - crítico de cinema. Foi também diplomata e dramaturgo. Marcus Vinícius de Mello Moraes morreu no Rio de Janeiro, no dia 09 de julho de 1980, devido a problemas decorrentes de isquemia cerebral.

Adler, Dilercy Aragão. Vaz, Leoploldo Gil Dulcio. Antologia Cento e Noventa Poemas para Maria Firmina dos Reis, São Luis, MA. 2015.

Maria Firmina dos Reis nasceu em 1825 em São Luís, MA. Bastarda, muito jovem, aos 22 anos, Maria Firmina dedicou-se ao magistério, uma das poucas atividades trabalhistas “designadas” às mulheres de sua época. Escritora, Professora de primeiras letras na cidade de Guimarães-MA.,  fundou a primeira escola mista e gratuita do Estado. Com participação constante na imprensa local, publicando diversas poesias, crônicas e contos.

Antologia Mil Poemas para Gonçalves, Dias: Diário de Viagem, org: Dilercy Aragão Adler e Leopoldo Gil Dulcio Vaz, São Luis, Ma, 2014

Participação com poemas na Revista Virtual Varal do Brasil, ed 28/29, 2014.

Curiosidades:
Curiosidade 1.  Todavia, como não havia hospitais, Assenção nasceu na casa de Áurea Helena Nogueira, tia de sua mãe, na Av. Gomes de Sousa. Pois era comum fazer os partos em casa, com as parteiras leigas. Portanto Assenção veio ao mundo pelas mãos de Ana Júlia, parteira de renome para sua época. Esta casa também foi parte da história de Itapecuru-Mirim, quando cedida para o funcionamento do Grupo Escolar Gomes de Sousa no período de 1930 a 1945. Hoje funciona no local, lojas de grande porte.
Passou sua primeira infância no Bairro Trizidela, Itapecuru Mirim, morando com seus avós paternos, Luís Lopes e Filomena Suzana. Passou a pré-adolescência no centro da cidade, morando com seus pais. Primeiro, na Av. Beira Rio, seguindo para rua Cel. Catão e depois na rua Sto. Antônio.
Curiosidade 2. Em 1978, por uma comissão de professores, entre eles, o professor Nonato Lopes e João Silveira, foi eleita a melhor aluna de Itapecuru-Mirim, representando assim, o seu município na então posse do último presidente da ditadura militar, João Batista Figueiredo em 15 de março de 1979, em Brasília pela Liga da Defesa Nacional, e que lhe concedeu sua primeira medalha de Honra ao Mérito.
Curiosidade 3. Recebeu da Telma Bonfácio Santos Reinaldo, Presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão - IHGM, por indicação da Comissão Organizadora do “Projeto Gonçalves Dias”, e o que rege nosso Estatuto acerca de outorga de títulos e prêmios àqueles que participam das atividades oficiais daquela Instituição, e considerando sua profícua participação e empenho da consecução do referido Projeto, a “COMENDA GONÇALVES DIAS”. Recebeu o título de “Tupy de Caxias” (em Caxias, Ma.), pela Academia Caxiense de Letras.

 (Projeto “Mil Poemas para Gonçalves Dias” - realizado no período de 09 a 14/08/2013, nas cidades de São Luis, Caxias e Guimarães, pela passagem dos 190 anos de Gonçalves Dias.)




terça-feira, 5 de janeiro de 2016

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Artigo de Opinião: Cristo, Confraternização e Fraternidade




Artigo de Opinião: Cristo, Confraternização e Fraternidade


O episódio do nascimento de Cristo, o que se declara como início da era cristã, se deu com vários eventos astronômicos, religiosos e sociais. Os antigos doutores da Igreja por meio de suas práticas e doutrinas criaram o evento da Grande Fraternidade Branca. Para isso, tiveram que criar passagens e princípios relacionados à vida e obra de Jesus Cristo e adaptá-las às cerimônias praticadas por seus patriarcas. Assim, foi consolidada uma nova teologia que firmava algumas novas doutrinas. No entanto, por outro lado, ignoravam-se fatos importantes na vida do povo hebreu e que tornariam suas decisões inconsistentes.
Um dos pontos de discordância foi o fato de que os três pastores que guardavam o menino Jesus, e que saíram direto do campo de onde pastoravam seus rebanhos, para seguir a estrela e visitar o pequeno rei, seria pouco provável, pois os pastores a qual a Bíblia se refere, não poderiam está no campo, já que era inverno nesta época do ano na Palestina.
Outro ponto de discórdia foi a de que Jesus viera ao mundo em abril ou maio.
A data 25 de dezembro teria sido escolhida pelos patriarcas devido ao conhecimento que através dos séculos precedentes de que todos os Grandes Avatares, isto é, Grandes Mestres nascidos de virgens e que eram Filhos de Deus e considerados Salvadores ou Redentores, haviam nascido 25 de dezembro, ou em data próxima. Jesus não foi o primeiro nem o único, a nascer nesta data, e ser considerado o Salvador, filho de Deus, segundo a própria história relata. Podem ser pesquisado e constatado fatos, que confirmam os episódios desde V a.C.. Temos como exemplos o nascimento de deuses egípcios que nasceram dia 25 de dezembro, Osíris, filho da santa virgem e deusa Nut e Hércules.
Na China, séculos antes da Era Cristã, no dia 24 ou 25 de dezembro era celebrado o Solstício de Inverno, onde, fechava-se o comércio. Assim como os antigos persas celebrava grandiosas cerimônias em homenagem a Mitra, cujo nascimento também ocorrera em 25 de dezembro. Na Índia, este período já era comemorado na forma de um festival religioso, durante o qual o povo ornamentava suas casas com flores e as pessoas trocavam presentes com amigos e parentes.
Portanto, 25 de dezembro vêm sendo considerada um dia místico muito antes do nascimento de Jesus por diferentes povos.


De acordo com a mitologia romana, o dia 25 de dezembro seria o aniversário do deus que representava o sol. Com a união dos povos pagãos aos povos cristãos, essa data foi introduzida para celebrar nascimento de Jesus. Fato este propício para os antigos, e ideal na atualidade para o comercio.  No entanto existem  divergências de opinião e são principalmente sobre a confiabilidade de fatos históricos em contra partida com relatos do Antigo e Novo Testamento em relação à interpretação da suas intenções e eventos.
Mas, o mais importante do que comemorar uma data, o Natal, é importante que se reflita que olhemos para dentro de nós mesmos e que os sentimentos natalinos sirvam para alimentar o espírito fraternal por todo o ano vindouro, seguinte, e não apenas no mês de dezembro ou na semana natalina.
Então, onde está o espírito de fraternidade?
Fraternidade, termo oriundo do latim “frater”, que significa "irmão". Por esse motivo, fraternidade significa parentesco entre irmãos. A fraternidade universal designa a boa relação entre os homens, em que se desenvolvem sentimentos de afeto próprios dos irmãos de sangue. A Fraternidade é o laço de união entre os homens, fundado no respeito pela dignidade da pessoa humana e na igualdade de direitos entre todos os seres humanos.
Na fraternidade é praticado a amizade, companheirismo, camaradagem e outros princípios básicos de amor fraterno. Está presente no trabalho em equipe, no respeito ao ser humano, no amor aos animais e à Natureza.
Como conceito filosófico, a fraternidade está ligada aos ideais promovidos pela Revolução Francesa em 1789 embasados na busca de liberdade, igualdade e fraternidade.
No Brasil, a Campanha da Fraternidade (CF), promovido anualmente pela Igreja Católica é um movimento solidário. O objetivo dessa campanha, desenvolvida todos os anos, é a reflexão da população sobre alguns temas problemáticos da realidade social brasileira. A data definida para o anúncio do tema da campanha é sempre a Quarta-Feira de Cinzas.
O Dia da Fraternidade Universal, também conhecido como o Dia da Confraternização Universal ou o Dia da Paz Universal. Nesse dia, as pessoas trocam votos de alegria, de paz e de felicidade para o ano que se inicia. O papa Paulo VI, em 08 de dezembro de 1968, escreveu uma mensagem propondo a criação do Dia Mundial da Paz, para ser festejado no dia 1º de janeiro de cada ano. Mas o papa não queria que a comemoração se restringisse apenas aos católicos, para ele, a verdadeira celebração da paz só estaria completa se envolvesse todos os homens, não importando a religião. Seu desejo de que esta iniciativa ganhasse adesão ao redor do mundo com “caráter sincero e forte de uma humanidade consciente e liberta dos seus tristes e fatais conflitos bélicos, que quer dar à história do mundo um devir mais feliz, ordenado e civil”. Portanto, O Dia da Paz Mundial é um dia a ser celebrada pelos “verdadeiros amigos da Paz”, independente de credo, etnia, posição social ou econômica.

O primeiro dia de cada ano, portanto, tem sido reservado à reflexão de como queremos que o mundo seja nos próximos 365 dias que ainda estão por vir. Também é o dia em que são trocados votos de paz, felicidade, saúde e prosperidade para o ano que se inicia.
Tradicionalmente há uma vigília na noite de 31 de dezembro, quando se comemora com muita festa a passagem do ano. Atualmente a palavra francesa Réveillon que significa “acordar”, usada no Sec. XVII, para designar jantares longos e chiques realizados durante o ano. Com o tempo, acabou popularizando-se como sinônimo da festa de passagem de ano.
A comemoração do Ano Novo tem sua origem intimamente ligada à Natureza. Dois mil anos antes da Era Cristã, os antigos babilônios festejavam a entrada de um novo ciclo anual no início da primavera no hemisfério norte, que equivaleria ao dia 23 de março do calendário cristão. Nessa época, era feita a plantação de novas safras, daí a noção de reinício, preservada até hoje.
Já os gregos celebravam o início de um novo ciclo entre 21 e 22 de dezembro, mas o ritual também  representava o espírito da fertilidade. A festa era pelo renascimento anual do deus Dionísio, a quem se homenageava desfilando com um bebê em um cesto. Os egípcios comemoravam o Ano Novo quando a estrela Sírius surgia no horizonte de Mênfis, a cidade dos primeiros faraós.
Diferentes datas e sentidos iguais. Cineses, judeus, islâmicos, independentemente de crença ou data, o começo de um novo ciclo é um convite para que se repense e se qualifique a  relação com o próximo e com o mundo. Esse é o verdadeiro sentido do nascimento de Cristo e sua relação com a fraternidade e um novo ciclo de vida.
A confraternização e a fraternidade ligada ao ciclo da vida, ao nascimento do Salvador e ao renascimento dos corações endurecidos e incrédulos. Confraternizar é brindar um novo recomeço, é promover a paz, uma condição para uma sobrevivência com dignidade para todos nós.
Mas, se continuarmos com essa sociedade de competição, de liberdade só para quem tem poder e dinheiro, de produção da miséria, destruição da natureza, certamente caminharemos aceleradamente para a destruição mútua e geral de todos os seres vivos, incluindo nós. Muitas nações ainda lutam entre si. Às vezes, que ironia, em nome de Deus, Deuses ou Deusas. Tudo o que deveria unir, esse sentimento de obediência e respeito ao Criador, acaba sendo motivo de desunião, de desamor, de não confraternização.
O diálogo entre as nações é de fundamental importância para o caminho de uma cultura da paz. Segundo a ONU, que atua como um centro para a solução dos problemas que a humanidade enfrenta, promover o diálogo e a tolerância é o melhor caminho para uma vida fraterna.
O primeiro dia do ano pode significar uma nova esperança, com uma nova atitude. Será que não é possível que nós humanos nos entendamos definitivamente? A Paz e a Confraternização Universal merecem uma reflexão!
Feliz Ano Novo!
                                                                                  

Assenção Pessoa

30 de dezembro de 2015.

sábado, 19 de dezembro de 2015

Mensagem aos novos gestores do Maranhão





Mensagem aos novos gestores do Maranhão
A presença do gestor na escola e Gestão presente
(Texto da professora Assenção Pessoa – Ponto de vista)

Ter uma presença física na gestão escolar, não quer dizer necessariamente fazer uma gestão presente. Muitas vezes o gestor pode até está imbuído das melhores propostas pedagógicas, mas as questões burocráticas, financeiras o absorvem de forma que, seu trabalho pedagógico fica total ou parcialmente prejudicado. Então, vem o papel fundamental da presença auxiliar e pedagógica, para fazer funcionar e cobrir tudo que o gestor geral não dá conta. E, é quando muitos gestores se pegam sozinhos, pois os auxiliares deixam a desejar quanto toda a parte pedagógica. Por vários fatores, o gestor auxiliar não faz com eficiência a parte pedagógica e tentando fazer arranjos, o gestor geral acaba por cometer várias infrações, que comprometem o aspecto real e pedagógico da aprendizagem dos alunos.
De todas as atribuições político-pedagógica do gestor escolar a mais melindrosa é o fazer pedagógico. Por se tratar de um trabalho democrático no que se confere aos docentes, discentes e comunidade, fazer uma escola inclusiva, humana, solidária e que aprova com eficácia e eficiência é um desafio. Um desafio complicado, pois são mentes diferentes, pensando diferente. O consenso muita vezes não vem e o gestor tem que tomar posicionamentos. E para não desagradar algum lado ou pessoa do processo, acaba se eximindo desse papel, que o deixa a desejar. Esta fraqueza o torna vulnerável sua gestão, pois uma vez percebida, passa a funcionar com arma a favor de correntes contrárias. E sendo assim, o gestor geral pode até realizar com eficácia toda a parte administrativa da escola, mas quando se trata do pedagógico, o trabalho pode ficar quebrado ou limitado.
No entanto, quando a presença do auxiliar pedagógico é eficiente, o processo flui com clareza e com competência. A escola se torna palco de aprendizagem, de convivência pacífica e de sucesso. Sucesso por que seus alunos conseguem aprovação com aprendizagem real. Diferente da escola que só aprova para justificar um perfil desejável pelos índices de avaliação institucional.
É por isso que, uma gestão só está verdadeiramente presente, quando há uma interação mútua entre gestor geral e auxiliar, cada um sabendo exatamente o que vai fazer, sem cobranças sobre competências e funções. Pois ali cada um sabe sua verdadeira função e conhece até onde vai sua competência.
Além do mais, deve haver uma cumplicidade e uma relação de confiança. A confiança é a base para qualquer relacionamento, quer seja de trabalho, quer seja de amizade, ou outro qualquer.
Estando esta relação formada, é hora de fazer a dinâmica de grupo acontecer, isto é, trazer à tona a união, o trabalho coletivo e a responsabilidade de cada um nessa teia de convivência escolar. É hora de chamar os demais protagonistas: equipe docente, comunidade, alunos e demais funcionários. É hora de amarra os acordos e os compromissos.
O trabalho democrático vem casado com as responsabilidades, funções e compromisso que cada um assume quando recebe sua nomeação a qual lhe foi destinado por mérito. O seio escolar deve ser igual ao seio familiar e manter as mesmas relações que solidificam o amor, a paz e a felicidade.
Uma escola feliz é uma escola que ensina, que forma e que transforma.
Essa é uma gestão presente. Necessariamente não se trata da presença física do gestor geral, mas da presença pedagógica e responsável do trabalho escolar. E com esta afirmação, não quer dizer que o gestor tenha que ficar em casa, mas não passando a maior parte do tempo em corredores escolares ou na sala do professor, que o trabalho pedagógico vai fluir. Lembrando, a gestão trata-se de uma equipe e não de uma pessoa. Então o gestor tem que uma visão de 180º, para então dar conta tanto dos aspectos administrativos, financeiros, como do pedagógico, sem perder de vista a equipe e o trabalho coletivo.
Bom trabalho aos novos gestores da rede estadual de educação do Maranhão.

Itapecuru Mirim, MA. 19 de dezembro de 2016.



 Assenção Pessoa

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

LITERATURA INFANTIL DE ITAPECURU: VOCÊ JÁ CONHECE?



      JÁ LERAM AS HISTÓRIAS INÉDITAS DOS INFANTIS DA PROFESSORA ASSENÇÃO?




                                               HISTÓRIAS FANTÁSTICAS E INTERESSANTES


                                          E OS RESPONSÁVEIS? ....MEUS NETOS LINDOS!




                                             E POR AÍ VEM MAIS... AGUARDEM! 2016 PROMETE.




sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Blogger da Jucey Santana: NASCE UMA VILA NAS RIBEIRAS DO ITAPECURU

Blogger da Jucey Santana: NASCE UMA VILA NAS RIBEIRAS DO ITAPECURU: E O RIO MOSTRA SUAS VÍSCERAS Por: Josemar Lima                                                                           série cr...