sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

FAÇA PARTE: MIL POEMAS PARA A CIDADE DE ITAPECURU-MIRIM








PROJETO MIL POEMAS PARA
A CIDADE DE ITAPECURU-MIRIM
MARANHÃO – BRASIL


A professora Assenção Pessoa – CE ITAPECURU MIRIM está empenhada nesse trabalho único para homenagear a cidade de Itapecuru-Mirim, Maranhão - Brasil, por ocasião da passagem dos seus 144 anos, em 21 de julho de 2014, quando foi elevada à categoria de cidade pela Provisão Régia de 21 de julho de 1870, Lei Provincial nº 919.
Convida todos os Poetas, artistas, professores e historiadores anônimos e consagrados, abrangendo toda a classe estudantil de Itapecuru-Mirim, demais cidades do Maranhão, podendo se estender para outros Estados brasileiros, quiçá outros países.

NORMAS DOS TRABALHOS:
PROJETO ANTOLÓGICO: “PROJETO MIL POEMAS PAR A CIDADE DE ITAPECURU-MIRIM, MARANHÃO - BRASIL

ü  Cada Poeta poderá apresentar até 6 (seis) poemas, 01 por página,  homenageando a cidade de  Itapecuru-Mirim. Formato A4, Times New Roman, tamanho 12, espaço 1,0. As correções ortográficas e literárias ficam por conta do autor dos trabalhos. Enviar na forma de Arquivo documento do Word 97-2003.

ü  Enviar adjunto currículo literário resumido (no máximo seis linhas), em que conste data de nascimento, cidade e país de origem, com foto atualizada. E autorização para publicação.

ü  Os poemas poderão fazer alusão à história, cultura, contos e lendas, sua arquitetura, formação de seu povo, profissões de luta (quebradeiras de coco). Poesias alusivas às personalidades literárias, às pessoas simples, aspectos pitorescos, paisagens e meio ambiente (alusão ao Rio Itapecuru), etc.

ü  A aceitação dar-se-á na ordem de recebimento da (s) obra(s), até se completarem os 1000 (mil) poemas.

ü  Prazo de envio: Até 30 de Abril de 2014.

ü  Será descartada a obra que não corresponder com os critérios e normas.
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 Envio de Poesias para: assencaopessoa2009@gmail.com

Abraços e Saudações “Tapuias”

Assenção Pessoa


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PROJETO MIL POEMAS PARA
A CIDADE DE ITAPECURU-MIRIM
MARANHÃO - BRASIL
DADOA PESSOAIS E AUTORIZAÇÃO

NOME DO CANDIDATO(O): ­­­­­_______________________________________
DATA DE NASCIMENTO: _________________________________
CIDADE/ESTADO/PAÍS: _____________________________
E-MAIL: ___________________________________

TIPO DE TRABALHO: ___________________



A U T O R I Z A Ç Ã O

EU __________________________ AUTORIZO MARIA DA ASSENÇÃO LOPES PESSOA, A INCLUIR E PUBLICAR MEUS TRABALHOS NO PROJETO ANTOLÓGICO MIL POEMAS PARA A CIDADE DE ITAPECURU-MIRIM, MARANHÃO - BRASIL.

LOCAL E DATA:____________________


ASSINATURA


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CARTA DE CONVITE E ADESÃO


Poetas, artistas, professores e historiadores anônimos e consagrados, toda a classe estudantil de Itapecuru-Mirim, demais cidades do Maranhão, podendo se estender para outros Estados brasileiros, quiçá outros países.
Este projeto foi pensado por mim para fazermos algo singular, diferente e audacioso no que diz respeito ao aniversário da nossa Itapecuru-Mirim.
Gostaria de contar com a adesão de todos os poetas, estudantes, professores e pesquisadores para realmente fazermos algo por Itapecuru, algo ligado à literatura deste município.
É um projeto que foi pensado para ser executado no coletivo. Sozinha, não sou nada. Mas com o apoio e a aprovação de todos, serei corajosa o suficiente para juntos desenvolvermos este trabalho de tão valiosa estima para mim e creio se olhado com cuidado e aceito, também terão orgulho do resultado esperado.
Precisamos da ajuda de todos os apaixonados por Itapecuru-Mirim para que tudo dê certo.

PEÇO SUA ADESÃO AO PROJETO PARTICIPANDO COM SUA POESIA OU POEMA, LEVANDO ESTE PROJETO PARA SUA ESCOLA E FAZENDO SEUS ALUNOS PARTICIPAREM.

                        Conto com todos para atingirmos os Mil Poemas.

DÚVIDAS: entre em contato pelo e-mail.


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O PROJETO

 PROJETO MIL POEMAS PARA

A CIDADE DE ITAPECURU-MIRIM
MARANHÃO - BRASIL

1. JUSTIFICATIVA
A povoação da cidade de Itapecuru-Mirim, por homens brancos, segundo a história teve início na margem direita do rio Itapecuru, por volta de 1622 quando surge o primeiro engenho de açúcar, trazido por povos luso-açorianos. Em 1768, os moradores da Ribeira pediram ao Rei de Portugal alvará de confirmação da vila, que ali fora fundada por Ordem Régia. A Corte Portuguesa determinou, então, ao Governador da Província que, comprovasse a veracidade dessa ordem. A mesma não foi encontrada na época, razão pela qual a situação de Freguesia do Itapecuru perdurou até 1818, quando por Provisão Régia de 27 de novembro de 1817, determinou a criação da Vila, desmembrada do Município de São Luís, sendo elevada à categoria de Cidade em 1870.
O topônimo Itapecuru-Mirim tem vários significados, dentre eles “Caminho de Pedras Miúdas”.
O PROJETO MIL POEMAS PARA A CIDADE DE ITAPECURU-MIRIM, MARANHÃO - BRASIL nasceu do desejo de homenagear a cidade de Itapecuru-Mirim, pela passagem dos seus 144 anos em 2014 de forma mais eloquente, audaciosa e lúdica. Homenagear sua história, sua cultura, mas principalmente sua gente. Homens e mulheres que fizeram e fazem essa história. Pessoas simples que ajudaram a construir esta cidade com essa cara que a gente conhece. Uma cidade que amamos e que às vezes a maltratamos, mas, que lhes devemos todo respeito.
Itapecuru de homens ilustres como Gomes de Sousa, Mariana Luz. Este projeto não é apenas um amontoado de atividades sem nexo. É antes de tudo, um movimento, a essência, a verdade, o grito do melhor da poesia, da literatura, das artes e da cultura de um povo, o povo de Itapecuru-Mirim.

  1. OBJETIVOS
2.1  OBJETIVO GERAL

Homenagear a cidade de Itapecuru-Mirim pela passagem de seus 144 anos em 2014, justificada por ser uma cidade histórica com relevante valor para o Maranhão, pelo sentimento nacionalista na incorporação da formação de seu povo e de suas paisagens naturais a qual compõe o contexto brasileiro com invocação ao seu Rio, outrora chamado “Jardim do Maranhão”, origem de tudo.

2.2  OBJETIVO ESPECÍFICO

 * Promover o intercâmbio entre as manifestações artístico-culturais e a história, sociedade, vida e meio ambiente da cidade de Itapecuru-Mirim.
* Provocar uma reflexão sobre nossa cidade, sua história, sua gente.
* Resgatar valores de vida e o amor por nossa terra, no trato com o meio ambiente e as pessoas.
* Alavancar o aspecto cultural, artístico, literário no cenário maranhense, brasileiro e quem sabe no exterior.

3. PÚBLICO-ALVO/NORMAS

Poetas, artistas, professores e historiadores anônimos e consagrados, abrangendo toda a classe estudantil de Itapecuru-Mirim, demais cidades do Maranhão, podendo se estender para outros Estados brasileiros, quiçá outros países.


1. Cada Poeta poderá apresentar até 6 (seis) poemas, 01 por página,  homenageando a cidade de  Itapecuru-Mirim. Formato A4, Times New Roman, tamanho 12, espaço 1,0. As correções ortográficas e literárias ficam por conta do autor dos trabalhos. Enviar na forma de Arquivo documento do Word 97-2003.

2.   Enviar adjunto currículo literário resumido (no máximo seis linhas), em que conste data de nascimento, cidade/estado e país de origem, com foto atualizada. E autorização para publicação.

3.  Os poemas poderão fazer alusão à história, cultura, contos e lendas, sua arquitetura, formação de seu povo, profissões de luta (quebradeiras de coco). Poesias alusivas às personalidades literárias, às pessoas simples, aspectos pitorescos, paisagens e meio ambiente (alusão ao Rio Itapecuru), etc.

4. A aceitação dar-se-á na ordem de recebimento da (s) obra(s), até se completarem os 1000 (mil) poemas.

5. Prazo de envio: Até 30 de Abril de 2014.

6. Será descartada a obra que não corresponder com os critérios e normas.
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CONCLUSÃO

Com o desenvolvimento desse projeto espera-se que seus objetivos sejam atingidos e que o melhor da poesia, do teatro, cinema, dança, possam se incorporar ao melhor da literatura maranhense, itapecuruense e incorporar os valores das Artes, da Cultura, Ciência e História de uma gente hospitaleira e alegre. Que possa transpor as barreiras da diversidade e passar a fazer parte da programação do aniversário da cidade em 2014 e assim sucessivamente.
Ancorada na vocação literária de nossa gente, esse projeto foi pensado para ser construído coletivamente e engajado na democratização social e cultural dessa cidade, tomando pela força legítima do trabalho coletivo, a rica produção de conhecimento local, abrindo novos caminhos e fomento das cadeias criativas e produtivas da leitura e construção do saber, dentre outras atividades correlatas.

Itapecuru-Mirim, 01/10/2013
Maria da Assenção Lopes Pessoa
Autora.
 




 

 

Um Núcleo chamado Itapecuru-Mirim.



     DE UM NÚCLEO PARA VILA.
(fragmentos) 
Texto de Assenção Pessoa.

Olá, vejam só como aos poucos Itapecuru-Mirim foi criando forma e jeito de vila.
Curta mais um pouco dessa história.

                                                                              Casa de José Matos (foto tirada por A. Pessoa)

A INFLUÊNCIA DOS MISSIONÁRIOS

    No período da colônia a Igreja teve forte influência na construção das cidades, na adaptação dos índios, adestrando-os, domesticando-os e catequizando-os.

      Os primeiros padres missionários chegaram da Europa. Eram da Ordem dos capuchinhos e vieram ainda com os franceses por volta de 1612/1613.

     Com o Maranhão já no domínio português, em 1615, vieram os padres jesuítas, para dar continuidade a catequese dos índios convertendo-os ao cristianismo. Os jesuítas aproveitaram e fundaram as missões. Erguiam capelas pelas aldeias, por onde passavam, seguindo pela Ribeira do Itapecuru, se instalaram no vilarejo Arraial.

               .........

      Em 1679, o Capitão General João de Sousa Soleima, por sua conta, reformou a Fortaleza de Itapecuru, ajudado pelo padre João Avelar. Construíram uma nova capela, para esta capitania subsidiária, diga-se de passagem, era de sua propriedade na época, mas se encontrava em decadência total, pelo abandono da velha Vila de São Jacó, em razão das constantes invasões dos Tapuias, Uruatis e Caiacaizes. 

   No entanto, essas tribos não se permitiam ser catequizadas ou domesticadas. Daí resultando sempre muitos conflitos entre os índio e os brancos portugueses.

Governava o Maranhão na época, Inácio Coelho da Silva.

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    Já em 1682, o Governador do Maranhão Francisco Sá de Meneses, acompanhado por Pascoal Jensen, seguiu pelo Rio Itapecuru, e em sua margem levantou um Forte chamado Santo Cristo da Serra do Corrido, onde havia a antiga Fortaleza do Itapecuru. A pretensão do Governador era restaurar a agricultura decadente e tentar povoar novamente a Ribeira daquele rio, cujos moradores, haviam abandonados seus engenhos devido aos constantes ataques e as invasões indígenas.

    Foi quando Pascoal Jensen cedeu quatro mil cruzados (moeda da época), para as despesas da construção da Casa Forte, única forma de proteção contra aos ataques dos índios. Com essa atitude, diminuiu os conflitos e conseguiu estabelecer uma contato mais consistente entre os índios.

     Com esse feito, Pascoal conquistou um agradecimento oficial da Coroa Real Portuguesa através da Carta Régia, do dia 02 de setembro de 1684.



PRIMEIROS REGISTROS sobre a formação da VILA.

                                                                                       foto de A. Pessoa


     O rio Itapecuru, juntamente com os rios São Francisco e Parnaíba, já eram utilizados na época para envio de embarcações com tripulações que levavam entre outras coisas, troca de correspondências entre os Governadores da Bahia, D. João Lancastro, e do Maranhão, Antonio de Albuquerque. 

     Acredita-se que os primeiros registros em direção à formação da Vila Itapecuru-Mirim, se deram por meio de uma dessas rotas de navegação, no sentido inverso das descritas. 

     Outra forma, foi com a chegada dos povos do sertão, haja vista que Caxias, Codó (cidades à margem do rio) e outras como, Pastos Bons tiveram esta formação colonial.

     Já no governo de Bernardo Pereira de Barreto e Castro em 1719 foram originadas quatro “Entradas”, sendo a primeira delas sob o próprio comando do Governador, aos sertões de Icatu (pelo rio Munim), Itapecuru e Mearim, a pretexto de castigar os Tapuias (Barbados), que não se permitiam catequizar.

Entradas – expedições de caráter militar, organizado pelo governo, para desbravar os sertões brasileiros, garimpar riquezas e escravizar os índios.

  Por hoje é só. Em breve, mais curiosidades sobre a História de Itapecuru-Mirim.

                                 foto dos babaçuais de Itapecuru-Mirim, Ma. Brasil. (A.Pessoa)

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

A HISTÓRIA CONTINUA, ITAPECURU...





                                          
                                                                              A RIBEIRA DO ITAPECURU


                                                                                           Texto de Assenção Pessoa

   A PARTICIPAÇÃO INDÍGENA NA FORMAÇÃO DA CIDADE DE ITAPECURU-MIRIM

      A Ribeira do Itapecuru era ocupada por duas tribos indígenas: 

A dos Barbados (derivativo por usarem a barba grande), que viviam nas terras que também eram chamadas de Barbados (Hoje, São João dos Campos dos Pombinhos, município de Cantanhede). Os Barbados viviam à margem do rio Mearim, no Maranhão. 

A dos Tapuias, localizada no lugar conhecido atualmente por Morro do Diogo, situado há 3 km do vilarejo que seria a cidade de Itapecuru-Mirim, nos limites do perímetro urbano. (Com o desenvolvimento da localidade e a extensão populacional, o local se transformou num conjunto habitacional, num bairro próspero de Itapecuru-Mirim). 

 * Morro do Diogo, para alguns historiadores, em homenagem a Diogo Álvares Corrêa, o Caramuru, e também ao chefe, Diogo Felipe, espanhol criador da primeira fazenda de gado, ali residentes. Essa localidade também foi ponto estratégico na guerra da Balaiada, seus líderes e seus aliados.

     Em 1649, os índios Tapuias Uruatis, ainda não domesticados, sob a chefia de Botiram, assaltaram um dos engenhos do Itapecuru, resultando no falecimento dos padres jesuítas, Francisco Pires e Manoel Muniz e do religioso Gaspar Fernandes.

      Com a chegada de novos colonos portugueses, os índios foram forçados a se deslocaram para diferentes pontos do interior da Ribeira, iniciando-se assim com os novos ocupantes, a formação do vilarejo. Um processo lento, onde os colonos se localizaram no Arraial, depois “Feira”, a 1 Km do Rio Itapecuru.
 

ASPECTOS CULTURAIS DOS ÍNDIOS Tabajaras, os Cahy-Cahy (Caiacaizes), os Barbados.

        Na Agricultura: Cultivavam:
* Amanim (algodão), cujos pés eram podados de seis em seis meses. Com os fios de algodão teciam suas uni (redes de dormir) e suas puçá (redes de pescar).
Avati (milho), cultivado em pequena quantidade/escala do qual era feito o “cauin”, espécie de beberagem.
* Mandioca, da qual produziam uma bebida chamada de caracu.
* Macacheira, da qual produziam a bebida cauim-eté.

Religião.
Os Pajés eram feiticeiros e mandeiros, nunca sacerdotes. Tupã personificava o Bem e Jeropari, o Mal.
Na sua crença, os índios bons que morriam, iriam para além das montanhas, onde viveriam cantando e dançando, enquanto os covardes e traçoeiros, após a morte seriam eternamente atormentados por Anhanguá, que era a segunda pessoa de Jeropari.
O trovão era a voz de Tupã.

CARACTERÍSTICAS ANTROPOLÓGICAS
Esses índios, após matarem seus inimigos por vingança de seus antepassados ou irmãos, não os comiam tão gulosamente como os tapis. Primeiro cevavam, para depois, despelados e cortados em pedaço, assados e mosqueados, comerem. Contudo vomitavam por não suportar a carne humana. (ver outras literaturas)