sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

MANFREDO VIANA



MANFREDO VIANA    

Patrono da cadeira nº 13 da Academia Itapecuruense de Ciências, Letras e Artes - AICLA. 

Itapecuru-Mirim, MA.


    Filho de imigrante branco, Português com uma ex-escrava chamada Raimunda Viana.
   Nasceu em 25 de setembro de 1891 (no município de Guimarães - A atual sede do município de Guimarães está localizada numa área que, em 1758, pertencia à fazenda Guarapiranga, doada à Coroa de Portugal por José Bruno de Barros. No ano seguinte, com a denominação de São José Guimarães, ali foi fundada uma vila, incorporada à comarca de São Luís. Em decorrência da fertilidade de suas terras e pela abundância de peixes, a vila atraiu grande número de colonos, principalmente portugueses, que fizeram lavouras para produção de cana-de-açúcar e mandioca e iniciaram a fabricação de cal, usando como matéria-prima os crustáceos fartamente encontrados em seu litoral. Em 1776, quando recebeu a visita do então governador Joaquim de Melo Povoas, dele recebendo elogio de ser “uma das maiores vilas do Estado”. Guimarães contava com tantos moradores “ que podia formar uma companhia com 80 praças”. Transformado em município pela Lei Nº 885, de 23 de fevereiro de 1920, Guimarães é berço de Urbano Santos, grande magistrado e notável político que por duas vezes foi vice-presidente do Brasil, e de Joaquim de Sousândrade, uma das maiores glórias das letras maranhenses e nacionais.)
   
    Mudou-se para Itapecuru-Mirim, ainda moço, onde fez carreira, construiu família. Faleceu em 29 de março de 1969 - (AOS 78 ANOS DE IDADE) em Itapecuru-Mirim
Morou no Município de Coroatá antes de se mudar para Itapecuru-Mirim.
  Foi professor em Cantanhede, quando ainda município de Itapecuru-Mirim.
  Casou-se com ADALGISA NOGUEIRA VIANA, também professora, com quem teve 6 filhos: Conceição, Expedito, Maria Jose, Robispierre, Aurino e Donatila,  e residiram na AV Brasil, onde hoje é a residência e loja de Dona Zezé.

  Funcionário Público Municipal
 Formação profissional: Professor de Matemática, Português, Geografia.
  Era poliglota. Falava Inglês e Latim. Dominava o Aramaico, língua semítica da Síria, que chegou a ser universal, mas que atualmente só é falada em algumas zonas dessa região.

  Uma curiosidade: Com essa língua “o aramaico”, costumava escrever cartas para sua esposa que era também professora e dava aulas no Leite, município de Itapecuru-Mirim.

  Contam seus familiares que uma vez Manfredo pediu que Abdala Buzar, ainda rapazote, que entregasse uma de suas cartas para sua esposa, que trabalhava no Leite, município de Itapecuru. Como ele conhecia a curiosidade do mesmo, escreveu em aramaico. Abdala então antes de entregar a tal carta, tentou ler o conteúdo. Mas para sua surpresa, não entendeu nada. Ao encontrar Manfredo, retrucou: Que língua é essa com tu escreves em tuas cartas? 

  Manfredo sorriu e lhe respondeu: Sabia que tu ías procurar ler. Por isso usei essa estratégia. Assim não sabes do que trato com minha amada.
E, os dois caíram na gargalhada.



Teve importante contribuição quando do SURGIMENTO DO ENSINO em Itapecuru-Mirim.

O ENSINO surgiu no município, entre o final século XIX ao início do século XX, por meio de escolas particulares, pelos professores Severo Castelo Branco, Thiago Ribeiro, Mariana Luz, Manfredo Viana, Almerinda Araújo, Zumira Fonseca, Professor Newton Neves, João Rodrigues.

  
   Fundou a Escola Santo Expedito, que segundo Buzar, em seu livro “No Tempo de Abdala era assim”, relatou: "é a melhor escola de alfabetização em matéria de ensino da época, seguida pelo Instituto Rio Branco (escola de ensino primário), sob a direção do renomado Professor Newton Nogueira Neves".

 Foi Cronista de jornal. Por volta de 1960, entre 07 de maio de 10 de junho deu uma entrevista para o Correio do Nordeste (SIOGE, Ma).

 Escrevia Discursos políticos na época para os políticos de Itapecuru-Mirim. 

  Manfredo Viana indiscutivelmente foi um importante professor: enérgico, respeitado e admirado por sua genialidade e intelectualidade, pois criava inúmeras álgebras e outros sistemas matemáticos que nunca chegou ao conhecimento público. Era muito respeitado também pela forma de como ensinava e disciplinava seus alunos, tendo reconhecimento notório no cenário educacional do nosso município. 

Manfredo Viana, o homem.

  Era um homem muito ligado a família, e emotivo que costumava exagerar nos seus cuidados e às vezes sufocava as pessoas que amava.

  Tanto no seio familiar como nas amizades, quando, se magoado, procurava se recolher para dentro de si mesmo. Mas era um homem bastante sensato e tinha bom senso. 

  Apesar das conveniências não gostava de solidão, e nem de ser preso a um único ideal.  
   
   Respeitava sua família e seus amigos.
  Tinha muita energia e por isso estava sempre ocupado com alguma coisa. 

   Vivenciou o Protestantismo, Espiritismo, foi Marçon, Católico e devoto de Santo Expedito (Santo Expedito, segundo a tradição, era armênico, não se conhecendo o local de seu nascimento, mas parece provável que tenha sido em Metilene, localidade onde sofreu o martírio. 19 de abril é o dia do Santo Expedito).
 
  Fez vários vestibulares da época, chegou a iniciar o curso de Farmácia, mas não se formou em nenhum.

  Manfredo Viana. Um homem disciplinado, prático, leal, confiável, gostava do seu trabalho de ser professor. Era muito eficiente.

“Confiança e lealdade são o que se pode esperar da pessoa cuja personalidade não admite superficialidade e covardia. Muito produtivo e eficiente, faz de sua bandeira a prudência e a disciplina. Com os pés no chão, não se deixava levar por nada que se mostrasse leviano ou propostas sedutoras demais. Pontual e responsável com seus compromissos, demonstrava, sempre uma grande estabilidade, fator que o fazia respeitável por aqueles que o conheciam”. 

   Não deixava nada por acabar, por isso muitas vezes era considerado uma pessoa conservadora. Mas, sua sobriedade não o permitia ser extravagante, preferindo sempre um estilo mais clássico até no se vestir. 

   Emblemático.
   Driblou preconceitos.
  Possuia uma lucidez incomum, especialmente no que se referia julgar o mundo e as pessoas. Homem de poucas palavras, sempre procurava falas certas e no momento oportuno.

  O problema é que às vezes se desligava das coisas materiais, parecia não viver com os pés no chão, e desligava sua atenção com uma rapidez incrível.  Às vezes isso dava a impressão de não estar nem aí para o que acontecia à sua volta, o que não era verdade.

  Liberdade era uma coisa muito importante para Manfredo Viana e, por esta razão preferia resolver sozinho seus problemas, sem pedir ajuda ou conselhos a quem quer que fosse. Não gostava nem de dar, nem de receber ordens. 

Misticismo.
Origem do nome Manfredo:
TEUTÔNICO  - Pertencente ao povo Germânico procedente da região do Elba (que junto com os cimbros, invadiu a Gália por volta de120 a.C. no mesmo período foi derrotado pelo exercito romano nas proximidades doAquae Sextiae), Alemão. (Enciclopédia Barsa Universal)

O significado do nome Manfredo:
“AQUELE QUE DESEJA A PAZ”.

Origem do nome Viana: LATIM

Significado de Viana:  VARIANTE ORTOGRÁFICA DE DIANA.

 

Bem, essa é uma pequena Biografia de Manfredo Viana.

                         

          Escrita por Assenção Pessoa

              Membro da Academia Itapecuruense de Ciências, Letras e Artes - AICLA, ocupante da cadeira de nº 13. 

 

                   Itapecuru-Mirim,MA. 07 de Dezembro de 2012. 

  Editado em 18 de setembro de 2013. 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

VENDO: BAIXO ACÚSTICO






             Baixo Acústico 3/4 MB040R - Eastman

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Tipo de contrabaixo
Acústico
Conteúdo da Embalagem
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45x67x19cm
Peso líq. aproximado do produto (kg)
21Kg


Modelo
3024-MB 040 R 1 3/4
Referência do Modelo
3024-MB 040 R 1 3/4