quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

ITAPECURU-MIRM, O COMEÇO DE TUDO



ITAPECURU-MIRIM, O COMEÇO DE TUDO





            Segundo Meireles, no período em que os Franceses invadiram o Maranhão, também chegaram por volta de 1612 a 1627, mais precisamente em 1619, os primeiros 200 casais de luso-açorianos (povos das ilhas açorianas atlânticas do Arquipélago de Açores, próximo de Portugal), com mais de 1.000 pessoas contado com os filhos e agregados.


           Com a intenção de consolidar uma cultura própria, parte desses açorianos partiu rumo à Ribeira do Itapecuru, por ser um ótimo habitat para os humanos, uma vez que a região era banhada por um extenso rio, o Rio Itapecuru. E pelo fato de existir diversas nascentes de águas doces por entres as matas da Ribeira, facilitando o cultivo de lavouras em terras extremamente férteis. Após 10 anos da fundação de São Luis, em 1622, surge o primeiro dos cinco engenhos de açúcar às margens do Itapecuru.


           O rio Itapecuru foi uma das portas de entrada para os exploradores no século XVII. No começo deste século, o Itapecuru tinha uma importância fundamental com meio de navegação, transportando pessoas, animais, e também produtos cultivados. Outrora chamado “Jardim do Maranhão”.






Apesar de não se constatar traços da cultura açoriana, Itapecuru-Mirim ainda mantém a tradição das “casas de farinha” nos moldes dos engenhos de farinha desses povos. Ainda podem-se encontrar também traços das antigas construções das casas, modelado naquela arquitetura e a tradição das Festas do Divino Espírito Santo, que continuaram a ser praticada pelos negros e mestiços, e ainda resiste até os dias de hoje.
          

REFLEXÃO:

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