ITAPECURU-MIRIM, O COMEÇO DE TUDO
Segundo Meireles, no período em que os
Franceses invadiram o Maranhão, também chegaram por volta de 1612 a 1627, mais
precisamente em 1619, os primeiros 200 casais de luso-açorianos (povos das ilhas açorianas
atlânticas do Arquipélago de Açores, próximo de Portugal), com mais de 1.000
pessoas contado com os filhos e agregados.
Com a intenção de
consolidar uma cultura própria, parte desses açorianos partiu rumo à Ribeira do Itapecuru, por ser um ótimo habitat para os
humanos, uma vez que a região era banhada por um extenso rio, o Rio Itapecuru.
E pelo fato de existir diversas nascentes de águas doces por entres as matas da
Ribeira, facilitando o cultivo de lavouras em terras extremamente férteis. Após
10 anos da fundação de São Luis, em 1622, surge o primeiro dos cinco
engenhos de açúcar às margens do Itapecuru.
O rio Itapecuru foi uma
das portas de entrada para os exploradores no século XVII. No começo deste
século, o Itapecuru tinha uma importância fundamental com meio de navegação,
transportando pessoas, animais, e também produtos cultivados. Outrora chamado
“Jardim do Maranhão”.
Apesar de não se
constatar traços da cultura açoriana, Itapecuru-Mirim ainda mantém a tradição
das “casas de farinha” nos moldes dos engenhos de farinha desses povos. Ainda
podem-se encontrar também traços das antigas construções das casas, modelado
naquela arquitetura e a tradição das Festas do Divino Espírito Santo, que
continuaram a ser praticada pelos negros e mestiços, e ainda resiste até os
dias de hoje.
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REFLEXÃO:
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